José Edson de Santana, réu confesso do homicídio qualificado e ocultação de cadáver do pequeno Davi Heitor Prates, ocorrido no ano passado foi julgado nesta terça-feira na cidade de Colíder (há cerca de 150 km de Sinop)
Ele foi condenado a 34 anos e 8 meses, a serem cumpridos em regime fechado.
De acordo com a advogada Ismaili Donassan, que atuou como assistente de acusação, o Júri acatou todos os crimes que a denúncia continha.
“Houve uma convergência entre acusação e defesa para que fossem dispensadas todas as testemunhas e passamos para os debates orais. O Conselho de Sentença acatou todos os crimes da denúncia ofertados pela acusação”, explicou ela.
O julgamento foi presidido pela juiza Paula Tathiana Pinheiro e a acusação foi do promotor Danilo Cardoso de Lima, tendo como assistente de acusação a advogada Ismaíli Donassan.
Relembre o crime
Com apenas 5 anos de idade, Davi foi assassinado por asfixia, no mês de março de 2023. O caso gerou muita comoção em Colíder.
A criança foi inicialmente dada como desaparecida e o acusado ajudou nas buscas após ter assassinado a criança. No dia seguinte, após verificar câmeras de vídeo, a Polícia Civil desvendou o crime e José foi preso.
Em primeiro momento, alegou que levou a criança para um rio, onde asfixiou o menino e amarrou uma corda com uma pedra de 10 kg e jogou o corpo de Davi no rio.
Porém, o corpo só foi encontrado durante buscas por uma região de mata, em outro local, usando cães farejadores. Ele foi denunciado com as qualificadoras de motivo torpe, asfixia, dissimulação, por ser padrasto da vítima e devido Davi ser menor de 14 anos, além de ocultação de cadáver.
A mãe do menino havia rompido o relacionamento e ele teria cometido o crime para se vingar.