Tirar Mato Grosso da Amazônia Legal visa beneficiar o agronegócio mato-grossense, gerando mais empregos e barateando custos
O Deputado Federal Juarez Costa, apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei, PL 337/2022, para retirar Mato Grosso da Amazônia Legal. O Projeto visa aumentar a produção, cortar custos, baratear os produtos, diminuir a falta de alimentos na mesa dos brasileiros, além de gerar mais empregos diretos e indiretos, e continuar preservando o meio ambiente, como os produtores do estado já fazem.
Mato Grosso é o maior produtor de soja, milho, algodão e criador bovino do país. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Mato Grosso tem 35 dos 100 municípios mais ricos do agronegócio brasileiro. Com o agro, o estado gera milhares de empregos, produzindo toneladas de alimentos sempre respeitando o meio ambiente. Porém, mesmo com toda a produção, ainda existe falta de comida na mesa dos brasileiros. Atualmente cerca de 33, 1 milhões de brasileiros estão em situação de fome no país.
O Brasil e o mundo estão vivendo uma grande escassez de alimentos, o que torna os produtos cada vez mais caros. A crise dos alimentos é fruto do desequilíbrio na relação econômica entre oferta e procura. Existe uma diminuição na oferta de produtos e uma maior procura, o que aumenta de forma desenfreada o valor dos alimentos ofertados.
Diante desta crise alimentar, o Deputado defende que Mato Grosso não pode deixar que 3 milhões de hectares que poderiam ser produtivos, sejam chamados de áreas degradadas. O estado está no limite do seu potencial produtivo, em função de um entendimento errado na legislação ambiental sobre o bioma do território de Mato Grosso.
“No Brasil como um todo, há pouco mais de 11 milhões de hectares de déficit de reserva legal, 21,7% em Mato Grosso. O custo econômico para recuperação das reservas legais, ou para compensação dessa imensa área, seria muito grande e injustificável para uma das regiões agrícolas mais importantes do País. Retirar o Mato Grosso da Amazônia Legal reduziria essa exigência ao piso de 20%, poupando os produtores mato-grossenses das despesas necessárias à manutenção de até 80% de terras sem uso agropecuário”, reitera Juarez Costa.
O parlamentar expôs ainda que é preciso dar a devida atualização para essa lei que esta obsoleta, e que não colabora com o desenvolvimento do Brasil. Segundo ele é injusto que o estado de Mato Grosso, que tem terras férteis e recursos necessários para produzir cada vez mais, fique refém de uma lei que impede que o povo trabalhe para encher as mesas de famílias brasileiras e do mundo todo com alimentos de alta qualidade.
Preocupado com a segurança alimentar, o governo dos Estados Unidos autorizou o plantio em áreas de conservação ambiental. A medida foi tomada pelo Departamento de Agricultura dos EUA a pedido dos produtores americanos e deverá reforçar a colheita de trigo, milho, cevada e oleaginosas. Enquanto os Estados Unidos e os países europeus buscam medidas para aumentar a produção, o Brasil ainda tem uma lei obsoleta que não colabora com o desenvolvimento do país.
Diante desta crise alimentar, Juarez defende seu projeto para retirar Mato Grosso da Amazônia Legal. “Precisamos dar o devido respeito aos brasileiros que vieram para Mato Grosso de todos os cantos do país para fazer esse estado gigante produzir cada vez mais. Aprovar este PL 337/2022, significa tirar as amarras e destravar a produção no estado. Precisamos diversificar a produção de alimentos, tanto em termos geográficos, quanto de cultivos e técnicas agrícolas”, concluiu o Deputado.