O município de Feliz Natal realizou no ano passado as vésperas da eleição um concurso público, o concurso era para o preenchimento de 67 vagas para contratação imediata de servidores efetivos em diversas áreas, com remuneração de até R$ 9 mil.
O objetivo pelo jeito nada mais era que conquistar alguns votos para ajudar na reeleição do prefeito Toni Dubiella, pelo menos é o que aparenta.
O concurso cheio de vícios, falhas grotescas, foi questionado por centenas de candidatos que não só se inscreveram como a maioria veio de outras cidades a terra do Noel com o sonho de buscar a “vaga de emprego” com estabilidade. Dubiella foi reeleito o concurso em época eleitoral foi cancelado ainda no dia 06 de setembro.
E quem estudou, gastou pra ir até a cidade com alimentação, deslocamento e hospedagem? São detalhes que não foram pensados, afinal vale tudo menos perder.
Dentre os erros, a maior quantidade ocorreu no exame para o cargo de pedagogo, em que 14 das 40 questões foram anuladas. Na disciplina de conhecimentos específicos, cuja pontuação tinha peso dobrado, oito das dez questões foram anuladas.
Conforme a ACP, a conduta da Prefeitura e da banca examinadora causou danos coletivos ao direito à educação infantil e aos participantes do certame, devidamente qualificados para concorrer ao cargo, que não tiveram seus conhecimentos mensurados na prova objetiva, em decorrência da anulação de 80% das questões.
A pergunta que fica é, o concurso era com o objetivo único eleitoral ou a prefeitura vai realizar novamente com um pouco mais de competência outro concurso? Vamos Aguardar.
