A greve dos professores das universidades federais chegou ao fim em todo o país. Neste domingo (23.06), os professores das universidades federais decidiram encerrar a greve nacional que foi deflagrada no mês de abril em instituições de ensino superior de todo o país.
A decisão foi tomada após assembleias estaduais, que reuniram maioria favorável de votos à aceitação de uma proposta de reajuste enviada pelo governo federal. Em Mato Grosso, os professores em assembleia da categoria realizada na sexta-feira (21.06), na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat), haviam definido pela manutenção da greve.
Com votos da maioria, de acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), o comando nacional da greve decidiu encerrar as paralisações a partir desta quarta-feira (26.06), quando a entidade deve assinar um acordo junto ao Ministério da Gestão e Inovação a fim de consolidar os termos da proposta.
A greve foi iniciada devido à insatisfação com a política salarial, orçamentária e questões não financeiras para as universidades federais.
Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), as paralisações deverão ser finalizadas até o dia 3 de julho. Já o retorno às aulas dependerá de decisão interna de cada instituição federal, que tem prerrogativa para definir o próprio calendário acadêmico.
Em Mato Grosso, servidores de seis campi do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) já haviam decidido retomar as atividades, paralisadas em abril deste ano. Outras dez unidades da instituição seguiam em greve, conforme informou o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE).
OUTRAS CATEGORIAS
Neste domingo, ainda segundo o G1, o sindicato que representa os professores e técnicos-administrativos de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e outras unidades de ensino básico, técnico e tecnológico anunciaram acordo para encerrar a greve.
Somente os técnicos-administrativos vinculados às universidades federais ainda não decidiram pelo encerramento do movimento grevista.