A derrota do São Paulo por 4 a 2 para a LDU na última terça-feira deixou o clube em situação complicada na Libertadores e uma enorme pressão sobre o técnico Fernando Diniz.
Prestes a completar um ano como treinador do São Paulo, no próximo dia 26 de setembro, Diniz vive o momento de maior turbulência no comando, com eliminação no Paulistão e classificação muito ameaçada na Libertadores. Uma queda precoce na competição comprometeria o clube dentro e fora de campo (parte financeira).
Desde que o futebol retornou no Brasil, o São Paulo convive com altos e baixos e uma constante pressão de parte da torcida. Faixas de protestos em frente ao Morumbi e gritos de ordem pela demissão do técnico são corriqueiros nas partidas como mandante.
Apesar da turbulência e desse contexto, dirigentes ouvidos pela reportagem após a derrota para a LDU descartaram a demissão de Fernando Diniz neste momento. O discurso do treinador, inclusive, é o de "lutar até o final e acreditar nas possibilidades que o São Paulo ainda tem"
Com uma vitória em um empate em quatro jogos disputados, o São Paulo ocupa a terceira colocação do Grupo D e viu o River Plate (sete pontos) e LDU (nove pontos) se distanciarem na frente, restando apenas duas rodadas a serem disputadas.
Para conseguir a classificação, portanto, o Tricolor precisa vencer o Binacional, no Morumbi, no dia 20 de outubro, e contar com um tropeço do River Plate diante da LDU, na Argentina. Isso porque o time precisaria fazer mais pontos do que o River Plate na rodada final para não precisar tirar a diferença de 11 gols no saldo.
