A Sinop Energia deve enfrentar mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a Usina já é investigada pela Câmara Municipal sobre a legalidade da atitute tomada pela UHE Sinop na supressão dos resíduos alagados pela empresa com a construção da Hidrelétrica.
Uma nova CPI deve ter a assinatura de cinco vereadores nos próximos dias para apurar agora possíveis irregularidades na destinação de material de demolição de construção e instalações pela Usina Sinop.
A atual CPI buscou informações sobre o tema e a Sinop Energia se negou a prestar esclarecimentos aos questionamentos sobre a destinação dos resíduos alegando não ser esse o objetivo da CPI que está em andamento.
"Várias perguntas são feitas a Usina mas as respostas são vazia ou pouco exclarecedoras, temos o dever de investigar se o que foi feito cumpriu os princípios da legalidade e se foi respeitado o menor impacto ao meio ambiente, mas pelo jeito uma das coisas que menos foi levado em consideração foi a preservação do meio ambiente." Disse o vereador Dilmair Callegaro membro da comissão.
A Câmara Municipal de Sinop foi intimada pela justiça para acompanhar todas as investigações feitas pela Ministério Público Federal como terceiro interessado, a determinação foi proferida pelo Juiz Federal Murilo Mendes.
Uma das reclamações dos membros da atual CPI da Câmara de Sinop é a demora nas respostas nos requerimentos encaminhados pela comissão, alem do que muitas perguntas se quer são respondidas.
"Existe um descaso com a Câmara de Sinop isso fica claro pela demora nas respostas quando não simplesmente ignoraram o que é perguntado, somos cobrados todos os dias pela sociedade e spelo que pudemos apurar existe irregularidades graves que devem ser apontadas pelo relatório final da CPI, e pela falta de informação sobre a destinação final dos resíduos não teremos outra saída que não a Comissão parlamentar de inquérito.: Disse o vereador.
Outra questão que tem chamado a atenção dos membros da CPI é a falta de transparência nas respostas dadas pelos funcionários da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), por várias vezes os mesmos foram questionados em oitivas da Comissão e simplesmente não responderam sobre o assunto.
"O órgão responsável por fiscalizar uma obra desta envergadura não tem convencido esta CPI com suas respostas, ou os funcionários que foram indagados estavam despreparados para a ocasião ou foram a SEMA foi omissa com a fiscalização." Finalizou Dilmair.
