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05/07/2025

Política

Alvos da Polícia, vereadores são afastados por corrupção em Cuiabá

Foto PJC/MT

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), deflagrou, na manhã desta terça-feira (29), a Operação Perfídia.

O objetivo da ação policial é investigar crime de corrupção na Câmara Municipal de Cuiabá, envolvendo a empresa responsável pelas obras do Contorno Leste.

A obra foi tocada pela administração do ex-prefeito EmanuelPinheiro (MDB)

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na cidade de Cuiabá, incluindo em gabinetes de vereadores, além de busca nos sistemas e câmeras de monitoramento da própria Câmara Municipal, onde o crime teria ocorrido.

São 27 ordens judiciais, sendo mandados de busca e apreensão, quebra de sigilo de dados telefônicos e eletrônicos, além de sequestro de bens, valores e imóveis, em desfavor de cinco investigados.

Os alvos da operação são o ex-presidente da Câmara Municipal, Francisco Carlos Amorim Silveira, o Chico 2000 (PL), e o vereador Sargento Joelson (PSB).

A residência de Chico 2000 foi alvo de um mandado de busca e apreensão.

Para desenvolver a operação, os agentes fecharam a sede do Legislativo, iimpedindo a entrada de funcionários, durante o cumprimento dos mandados judiciais.

A juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) determinou a suspensão do exercício das funções públicas dos vereadores envolvidos por tempo indeterminado

Um empresário e dois funcionários da empresa envolvida são os demais alvos da operação.

As investigações tiveram início a partir de denúncia recebida pela Deccor em 2024, noticiando que vereadores teriam solicitado, a um funcionário da empresa responsável pela execução das obras do Contorno Leste, propina para a aprovação de matéria legislativa que possibilitou o recebimento de pagamentos devidos pelo município à referida empresa no ano de 2023.

Uma parte dos valores foi depositada em conta indicada por um dos vereadores, e há indícios de que a outra parte tenha sido paga em espécie ao parlamentar, no interior de seu gabinete na Câmara, onde as negociações teriam ocorrido.

Os investigados também foram proibidos de manter contato entre si e com testemunhas e servidores da Câmara, e de acessar as dependências do órgão legislativo ou as obras do “Contorno Leste”.

Eles também não podem se ausentar da cidade sem autorização judicial. Além disso, devem entregar seus passaportes.

OPERAÇÃO PERFÍDIA – O nome da operação faz referência ao significado da palavra Perfídia, ação para enganar ou que contraria o que foi afirmado ou prometido.

Diário de Cuiabá

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