Com vencimento nesta quarta-feira (12), o governador Mauro Mendes (União) deu prazo de mais 5 dias para que o Consórcio BRT dê explicações sobre a demora na obra do Bus Rapid Transit (BRT). Esta é a segunda data limite para justificativas da empreiteira responsável pelo modal em Cuiabá, após o chefe do Executivo anunciou o rompimento de contrato e já pensa no “plano B” para a conclusão do transporte.
Segundo o GD apurou junto a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), o aumento do prazo considerou “complexidade do caso e para garantir o contraditório”.
Os 5 dias úteis de espera começa a contar na quinta-feira (12)e termina na quarta-feira (19). Na data o Consórcio terá que “apresentar defesa e justificativa na notificação de rescisão do contrato”, diz nota da Sinfra.
Nas últimas semanas o governador já vinha se queixando do andamento das obras do modal na capital. Ao anunciar o rompimento do contrato, ele pontuou que os prazos estavam atrasados e que o Consórcio não estava desempenhando bem a execução das obras, sendo que estes foram os principais fatores que levaram o Estado a buscar soluções com outras empresas para que a obra tenha continuidade.
Logo após o comunicado da rescisão, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, sugeriu a união entre Município e Estado para a conclusão da obra. Por outro lado, políticos já manifestaram o temor de que o projeto se torne um novo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que permaneceu inacabado por anos e acabou vendido para a Bahia, sem que os cuiabanos usufruíssem o transporte que recebeu quase R$ 1 bilhão de investimento.
Jessica Bachega/GD