O custo da cesta básica em Sinop registrou uma elevação de 2,45% em setembro, atingindo o valor de R$ 848,75. Entre os produtos que mais contribuíram para esse aumento está a banana, que teve alta de 5,12%. No entanto, alguns itens essenciais apresentaram quedas, como a batata, com recuo de 8,03%, e o tomate, que ficou 5,38% mais barato. Esses dados refletem as variações do mercado local e seguem uma tendência observada em outras regiões do país, como São Paulo (0,78%), Brasília (1,39%) e Goiânia (0,76%), conforme levantamento do DIEESE.
O acompanhamento do custo da cesta básica em Cuiabá, por sua vez, é realizado pelo IMEA, que também monitora os preços na capital mato-grossense. Em Sinop, a análise é feita pelo Centro de Informações Socioeconômicas da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que também apura os índices de confiança empresarial e do consumidor na região.
No caso do Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido entre os dias 1º e 10 de outubro, o indicador registrou leve alta de 1,63%, alcançando 125 pontos, dentro das expectativas para o período. Segundo o economista professor Dr. Feliciano Azuaga, esse resultado reflete uma estabilidade nas condições econômicas locais, especialmente em um cenário pré-plantio da safra agrícola. “As condições econômicas atuais não sofreram nenhum impacto externo significativo. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 0,81%”, destacou Azuaga.
Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou um avanço de 2,26%, subindo de 75,17 em setembro para 76,87 em outubro. Esse aumento sinaliza uma recuperação gradual na percepção dos consumidores em relação a fatores como inflação, desemprego, renda familiar e endividamento, indicando uma leve melhora no otimismo em relação à economia local.
Com esses resultados, Sinop mantém uma trajetória de estabilidade econômica, com pequenas variações tanto no custo de vida quanto na confiança de empresários e consumidores, o que deve impactar diretamente o comportamento do comércio e da indústria nos próximos três meses de 2024.
Por Júlio Tábile
Assessoria CDL