O quinto suspeito de participação no assassinato de Giovanni Stephano Viotto de Oliveira, 16, em abril deste ano, foi preso pela Polícia Civil em uma área rural de Esperantinópolis (MA), na terça-feira (10). Outras 4 pessoas envolvidas no crime já estão presos. O adolescente teve a cabeça arrancada do corpo.
Conforme o delegado Bruno França, as investigações sobre o caso foram encerradas, mas havia mandado de prisão aberto contra o quinto acusado.
“As investigações do caso Giovanni já foram finalizadas. Ocorre que existia ainda um rapaz que tinha um mandado de prisão em aberto pela participação no crime, que a gente sabia que tinha fugido para o Maranhão e sabia a cidade que estava, mas não tinha conseguido prender ainda”, disse o policial.
O delegado também pontuou que o quinto suspeito preso foi responsável por levar a vítima até o local da emboscada, onde foi amarrado e executado posteriormente.
“Até ontem, 4 pessoas já tinham sido presas neste caso e faltava esse rapaz para ser preso. De acordo com a posição da Polícia Civil, foi ele quem levou o menino para ser emboscado e amarrado lá no bairro Carolina, onde ele foi executado”, completou o agente.
Jhuly Naoli Zanoni, 19, identificada como mandante do assassinato do adolescente, foi presa no dia 12 de maio, em Dourados (MS). Um menor de 15 anos, que também havia sido apreendido no mesmo mês, confessou o crime, que segundo ele, foi motivada por suposta dívida de drogas com a mandante.
Até o momento, a cabeça da vítima não foi localizada. O corpo de Giovanni foi encontrado no dia 12 de maio em um rio do município. Os agentes acreditam que o crânio do jovem foi retirada do local do crime e entregue para a mandante da execução.
O assassinato
Giovanni Viotto desapareceu no dia 15 de abril deste ano, ao sair de casa com a motocicleta da mãe, e desde então a família não conseguiu mais contato com ele. Após 4 dias do desaparecimento do jovem, a motocicleta foi localizada pela Polícia Militar em uma área de mata, aos fundos do Jardim Amazônia, sendo reconhecida pela mãe do jovem.
Gabriel Duenhas
Gazeta Digital