O senador Jayme Campos (DEM) acredita que o Congresso Nacional reduza o valor do fundo eleitoral dos atuais R$ 5,7 bilhões para R$ 3,5 bilhões.
Na avaliação do parlamentar, o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) vetou o popular “Fundão eleitoral”, porém, não se esforçou nenhum pouco junto a sua base no Senado e Câmara dos Deputados para mantê-lo.
“Não houve nenhuma articulação. Houve uma transferência ao Congresso Nacional para evitar desgastes. Com a aprovação do orçamento, vamos conversar para fixar em R$ 3,5 bilhões. Acredito que seja suficiente e teremos R$ 2,2 bilhões”, avaliou.
Jayme Campos ainda ressaltou que, com o fim do financiamento privado de campanha, o Congresso Nacional foi obrigado a criar alternativas para a sobrevivência financeira dos partidos nas eleições. Por isso, defende o Fundão Eleitoral e o classifica como uma espécie de “garantia democrática”.
“O que se precisa no Brasil é de fontes financiadoras. Com a nova legislação, não é permitido o financiamento privado. Se forçou o poder público encaixar um valor para as campanhas eleitorais. Por isso, o fundo eleitoral. Tem candidato abastado com muito dinheiro e outros com potencial político que não tem o mínimo de dinheiro para uma campanha decente. Do contrário, só rico vai se eleger neste país”, concluiu.