O economista Feliciano Azuaga, responsável pelo CISE – CENTRO DE INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS da UNEMAT, patrocinado pela CDL Sinop, avaliou os indicadores econômicos de 2020. Segundo o economista o ano foi turbulento para economia devido a pandemia da Covid-19 e os principais efeitos puderam ser sentidos pelos empresário e pelos consumidores.
Os indicadores de confiança empresarial e do consumidor apresentaram comportamento semelhante. Os dois principais indicadores que medem a confiança na economia tiveram queda abrupta em março devido a chegada da pandemia no Brasil. Após a forte queda os indicadores se recuperaram levemente, mas ainda abaixo das expectativas do inicio do ano. A situação só não foi agravada devido ao pacote de ajuda do governo federal, que minimizou os impactos da pandemia.
Uma segunda consequência da pandemia, que foi sentida diretamente no bolso dos consumidores foi o aumento da inflação. Os preços dos bens e serviços subiram mais que o esperado em 2020 devido a paralisação de várias atividades industriais no mundo, o que prejudicou a oferta e pressionou os preços.
Outro fator que contribuiu para esse movimento foi a desvalorização cambial, que pressionou os preços dos produtos em reais. Os alimentos subiram em média 15% no ano de 2020. Essa pressão nos preços dos alimentos deve continuar enquanto a pandemia persistir e as condições da economia brasileira não melhorarem.
“Agora é de fato virar a página de 2020 e focar em 2021, mesmo que a tendência de mudança e melhora dependa do controle da pandemia e das melhoras das finanças do governo, afinal, um ingrediente que nunca pode faltar ao empresário é o otimismo”, finalizou Feliciano.