Com 22 votos favoráveis e uma abstenção, a Assembleia Legislativa aprovou em primeira votação o pedido de autorização do governador Mauro Mendes (DEM) para a contratação de um empréstimo de R$ 550 milhões para a construção de 4,1 mil pontes em Mato Grosso.
A votação ocorreu após o deputado Lúdio Cabral (PT) ter apresentado o seu pedido de vista favorável ao projeto. No entanto, o petista afirmou que pretende apresentar uma emenda para que as pontes sejam construídas nas 9 regiões do Estado e não apenas em 8, conforme está no projeto do governo.
Durante a votação, vários outros deputados afirmaram que irão apresentar emendas, como prazo de execução e cidades que serão contempladas.
A segunda votação ocorrerá na próxima quarta-feira (1) durante a sessão virtual do Legislativo. Antes, o projeto deverá passar pelas comissões internas da Assembleia.
Serão mais de meio bilhão de reais para a construção de 4 mil pontes de pequeno e médio porte e 100 pontes grandes em várias cidades do Estado. A contratação das operações de crédito será através da Caixa Econômica Federal, no âmbito do Programa FINISA – Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento na Modalidade Apoio Financeiro, até o valor limite de R$ 550.000.000,00.
Apesar do governo priorizar a construção de pontes, o financiamento é para obras de infraestrutura e aquisições de equipamento rodoviários. Porém, complementa o programa pro-concreto que é exclusivamente para pontes, e por ser uma das despesas a ser financiada pelo programa FINISA e é relativa a substituição de pontes de madeira por pontes de concreto.
Em fevereiro, durante a abertura do ano Legislativo na Assembleia, Mauro Mendes já havia anunciado que lançaria um grande programa de construção de pontes neste anos, e que se estenderá por três anos e irá construir cerca de 4 mil pontes de concreto ou bueiros celulares, para substituir as pontes de madeira. “Pontes que a cada um ou dois anos tem que receber recursos públicos, intervenções depois de serem rompidas e trazerem grandes transtornos e prejuízos pra grande maioria dos brasileiros que vivem nessas regiões”, disse na época.
