Os trabalhadores dos Correios em decidiram, na segunda-feira (23) não ir para as ruas ou fazer os atendimentos nos guichês. Eles afirmam que, como não receberam os equipamentos de proteção individual, não podem arriscar a saúde executando os serviços.
A assessoria dos Correios, por nota, informou que está atenta à proteção dos empregados e clientes, e executa protocolos operacionais desde a última semana, seguindo determinação nacional. No sábado (21) os Correios adotaram novas medidas de segurança na entrega e na coleta de malotes e nas entregas de correspondências.
A empresa também suspendeu, temporariamente, a assinatura do destinatário na entrega de objetos postal. De acordo com Edmar Leite, presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios em Mato Grosso, foi disponibilizada uma verba para custear os equipamentos e comprar álcool em gel. No entanto, existe uma dificuldade para adquirir esses produtos por causa da alta demanda.
Os profissionais não pararam. Os carnês do IPTU, por exemplo, estão sendo entregues. O Sindicato defende que haja redução de funcionários no trabalho, já que cada profissional visita uma média de 50 casas por dia.
Outra preocupação dos profissionais é o contato direto nas unidades. Na Central de Distribuição do Cristo Rei, em Várzea Grande, são 250 trabalhadores. Uma das medidas de segurança estabelecidas no local foi a redução no horário de funcionamento.
O serviço está sendo das 7h às 14h, mas para o sindicato apenas essa medida não é suficiente.
