O Ministério Público do Estado (MPE) abrirá uma investigação sobre o superfaturamento em procedimentos e medicamentos pagos nos casos judicializados em Mato Grosso. o promotor Roberto Turin será responsável pelo caso.
Um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou os valores pagos por procedimentos e serviços nos casos em que os pacientes recorrem à Justiça eram muito acima do que é pago no mercado.
A auditoria do TCE apontou que 7 hospitais particulares fizeram cobranças irregulares, com superfaturamento de mais de R$ 8 milhões em 28 casos entre 2014 e 2016.
Em reunião realizada na quinta-feira (21), o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, cobrou da Secretaria de Estado de Saúde critérios claros para a contratação dos serviços judicializados.
“Queremos contribuir para evitar o superfaturamento dos serviços prestados em razão de medidas judiciais. Também não podemos permitir que serviços contratados sejam pagos antes mesmo da sua efetivação”, explicou o procurador-geral.
Gilberto Figueiredo, secretário de Estado de Saúde, afirmou que a gestão está realizando mudanças nessa questão de logística e que irá apresentar as informações solicitadas pelo MPE o mais breve possível. (Com informações da assessoria)
