O ex-deputado estadual Baiano Filho está sendo investigado pela Polícia Federal por um de seus funcionários ter usado o cartão corporativo da Assembleia Legislativa em transações suspeitas durante o pleito eleitoral de 2018. Para aprofudar as investigações, a polícia requereu mandado de busca a apreensão aos pertences do ex-deputado. O caso foi determinado pelo juiz Douglas Bernardes Romão para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Baiano desistiu de ser candidato à reeleição de deputado estadual pelo PSDB e foi ser coordenador de campanha no Araguaia da "coligação Pra Mudar Mato Grosso", encabeça pelo atual governador Mauro Mendes (DEM).
A investigação começou depois de denúncia na ouvidoria do Ministério Público. Segundo as investigações, Ronair de Jesus Nunes, que é policial militar, mas estava lotado no gabinete do então deputado. Ele teria adquirido 1.210,018 litros de gasolina ou R$ 5.699,94 pagos pela Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL) o que, para os padrões do veículo utilizado por ele à época (Fiat Siena 1.0), totalizaria no mínimo 14.401,142 km de deslocamentos.
Levantou-se também a informação de que Baiano Filho, só no mês de outubro de 2018, adquiriu 777,458 litros de diesel S-10 (R$ 3.070,97 pagos pela AL), o que, para os padrões do veículo utilizado por ele à época (Amarok 2016), totalizaria 6.841,630 km de deslocamentos. No mês de agosto de 2018, houve o abastecimento de 434,126 litros de diesel S-10 (R$ 1.714,79 pagos pela ALMT).
Agora, o processo será remetido ao TRE para decidir sobre o caso.
