O marido Jandirlei Alves Bueno, de 39, foi morto em outubro de 2016. Já o amante Adriano Gino, de 29, seria assassinado mais de um ano depois, em dezembro de 2017.
Cléia é acusada de homicídio triplamente qualificado em relação à morte de Jandirlei. Já em relação a Adriano, responderá pelo mesmo crime, mas também por ocultação de cadáver.
Além dela, também vão a júri popular Adriano dos Santos e José Graciliano dos Santos, que também estavam envolvidos no assassinato de Adriano Gino. Ainda não há data para os julgamentos.
Segundo a Polícia Civil, primeiro Cléia tramou a morte de Jandirlei Bueno.
À época, ainda de acordo com as investigações, ela convenceu seu amante a cometer o crime. A vítima foi esfaqueada e chegou a ser encaminhada a um hospital, mas depois morreu.
O caso foi tratado a princípio como latrocínio (roubo seguido de morte) e as investigações chegaram a ser suspensas em razão da falta de provas. A família de Jandirlei, no entanto, sempre suspeitou da participação da viúva no episódio.
Durante as investigações do homicídio de Jandirlei, a Polícia já havia tomado conhecimento do envolvimento do amante de Cléia, no entanto, deparou com a notícia de que ele também havia sido assassinado.
Os investigadores descobriram que o homicídio de Adriano também foi concretizado a mando da maquiadora.
Ela teria contratado Adriano dos Santos e José Graciliano para cometer o crime. Como pagamento, segundo a Polícia Civil, ela lhes daria um carro.
De acordo com o delegado, a mulher matou o amante porque ele estava ameaçando entregá-la à Polícia.
“A motivação foram brigas e desentendimentos. Motivos fúteis, tanto no primeiro crime, quanto no segundo”, disse o delegado Ugo Reck de Mendonça, que investigou o caso.
O corpo do amante foi encontrado neste sábado (24), enterrado em uma área de mata afastada da cidade. No mesmo local estava enterrada uma moto.