Deputados estaduais em busca de reeleição, Gilmar Fabris (PSD) e Romoaldo Junior (MDB) foram notificados, no dia 24 de agosto, para apresentarem, num prazo de 7 dias, respostas às impugnações de registros propostas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE-MT).
Até esta quarta-feira (29), os parlamentares ainda não responderam, conforme informações do sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça Eleitoral (PJE).
Romoaldo Junior, da Coligação Pra Mudar Mato Grosso IV, é considerado inelegível por rejeição de contas, já que foi condenado duas vezes pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
A 1ª, no período em que foi prefeito do município de Alta Floresta, por irregularidades na execução de convênio firmado entre o Fundo Nacional de Saúde (FNS) e a Prefeitura, para aquisição de um tipo de ônibus adaptado como consultório odontológico.
A 2ª devido a irregularidades na aplicação dos recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) junto à Prefeitura de Alta Floresta.
Gilmar Fabris, também da coligação Pra Mudar Mato Grosso IV, é alvo do MPE por ser condenado em decisão proferida por órgão colegiado, à pena de 6 anos e 8 meses de reclusão pela prática de crime contra a Administração Pública, mais especificamente peculato em continuidade delitiva (22 vezes).
O acórdão contra Fabris foi promulgado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso foi publicado no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça Eleitoral nº 10.301, de 24 de julho de 2018, marco inicial da inelegibilidade do candidato.
Fonte Arthur Santos da Silva. GD
