PDT fora do palanque de Mauro Mendes (DEM), pré-candidato ao governo de Mato Grosso. Pelo menos esse é o encaminhamento da Executiva Nacional do partido para que a legenda não se coligue com o PSDB e DEM, por conta aliança nacional em torno da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB/SP) à presidência da República.
A medida seria uma retaliação por conta do apoio do chamado “Centrão” (DEM, PP, PRB e SD) ao tucano e não a Ciro Gomes (PDT/CE) na disputa presidencial.
O Centrão que tem como um dos seus líderes o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM?RJ), chegou a cogitar o apoio a Ciro, porém, de última hora e com a influência do presidente Michel Temer (MDB), decidiu aderir ao projeto tucano.
Caso o veto seja oficializado, o PDT pderá migrar para a candidatura de Wellington Fagundes (PR), ou até a construção de um projeto mais à esquerda, com o PT e PC do B.
O presidente estadual da sigla, deputado Zeca Viana, confirmou a resolução, mas disse que tentará ‘liberação’ de Mato Grosso para o cumprimento desta medida.
“Existe sim esse veto, mas vou tentar conversar com o presidente nacional, Carlos Lupi, para ver a possibilidade de não seguirmos isso aqui em Mato Grosso”, disse Viana ao Gazeta Digital. “Mas se não for possível, teremos que buscar outra alternativa. Isso é partido”, complementa.
A medida fortalece o ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, o deputado Alan Kardec e o ex-juiz federal Julier Sebastião que estão filiados ao PDT, mas são contra a aliança com o Mauro e defendem um palanque mais à esquerda e popular.
Fonte Pablo Rodrigo/ GD