Servidores penitenciários do Estado de Mato Grosso decidiram cruzar os braços por 72 horas nos próximos dias 25, 26 e 27.
A paralisação se deve, conforme o sindicato (Sindspen), a inercia das pautas de reivindicações que a classe fez para o Executivo. A categoria considera que o governo fez pouco caso das demandas. A reunião aconteceu na última sexta-feira (19).
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O objetivo era avaliar a pauta de reivindicações que foi apresentada durante reunião que aconteceu na Secretaria de Gestão (Seges), em abril e também a votação por movimento paredista.
As reivindicações da categoria foram o reajuste do adicional de insalubridade, extinção do cargo de assistente penitenciário, auxilio fardamento, isenção de ICMS na aquisição de armamento, quebra de interstício para progressão de nível e aproveitamento de tempo de serviço no executivo e concurso público.
Além disto, também foi discutido o reajuste do adicional de insalubridade, no qual a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) propôs a possibilidade da correção em duas vezes sendo 50% em 2018 e 50% em 2019, desde que a classe abra mão do passivo. Os servidores penitenciários não concordaram em desistir de receber o retroativo.
A convocação dos aprovados no último concurso público também teve relevância no debate. Um estudo deve ser enviado para o Executivo, informando o quantitativo necessário de servidores a serem nomeados.
A categoria dos servidores penitenciários considera que o governo fez pouco caso das demandas, não tomando nenhuma providência seja nos itens que necessitam de recurso ou apenas de vontade política. Por conta disto, foi decidida a paralisação por 72 horas, que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de maio. O Sindspen disse que irá notificar a pasta responsável.
Fonte Wesley Santiago