Após 5 horas de reunião o PSD decidiu entregar os cargos ao governador Pedro Taques (PSDB) e anunciar “independência” para buscar o melhor projeto político e aliança para as eleições de outubro deste ano.
A decisão foi o caminho encontrado para que a sigla não saísse rachada, já que uma ala defendia a permanência na base de Taques e outra ala o rompimento em definitivo.
“Nós decidimos entregar os cargos ao governador e a direção me deliberou a autonomia para construirmos o melhor projeto para o PSD. Seja na base com o governador, um caminho próprio ou até um diálogo com a oposição”, disse o vice-governador Carlos Fávaro.
Fávaro afirma que o partido saiu coeso após ter ouvido todas as lideranças e decidiu encaminhar a independência antes do dia 7 abril, quando se encerra a janela partidária. “Vamos deixar o governador à vontade em relação aos cargos.
O vice-governador também disse que a partir de agora irá intensificar o diálogo com o DEM – que ensaia uma candidatura própria ao governo -, com os partidos da base aliada e com a oposição.
Já em relação ao seu futuro eleitoral, Fávaro disse que mantém o desejo de disputar o senado, mas isso só será encaminhado após dialogar com as lideranças do PSD, além de buscar o melhor espaço para a legenda em 2018.
Já o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, saiu satisfeito da reunião e disse que o PSD apresentará um projeto para o Estado de Mato Grosso “sair desse caos”.
Já os deputados estaduais Gilmar Fabris, Nininho, Pedro Satélite e Wagner Ramos saíram da reunião sem falar com a imprensa. Durante a reunião, todos defenderam a permanência na base.