Brigadistas contratados pela Prefeitura de Sinop para atuar com prevenção e combate às queimadas nas áreas urbana e rural (inseridas no perímetro da cidade), apoiando as ações do Corpo de Bombeiros, começam a trabalhar no dia 15 de julho. A equipe será composta por sete profissionais, dos quais um ficará lotado exclusivamente na Gleba Mercedes, em apoio à corporação militar naquela localidade.
De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Ivete Mallmann, além do efetivo humano, a Brigada Mista Municipal contará ainda com suporte de um caminhão pipa neste período. A base urbana será o Parque Florestal. “A atuação de brigadistas e o Corpo de Bombeiros ocorre por meio duas parcerias: o projeto Paranka e a Brigada Municipal Mista. O primeiro, com ações previstas para a cidade e, o segundo, na Gleba Mercedes V, onde também contamos com o apoio da Sinop Energia naquela localidade rural", acrescentou Ivete Mallmann.
O início das ações com brigadistas, tradicionalmente, coincide com o começo do período proibitivo de queimadas em Mato Grosso, neste mês de julho. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente ainda publicará o decreto instituindo as datas de vigência para restrição ao uso do fogo para fins de manejo nas áreas rurais do Estado. Já nas cidades, as queimadas urbanas são proibidas durante o ano todo. "Já sentimos que o início da estiagem já mudou a paisagem da cidade e pedimos muita conscientização da população para que não coloque fogo em matos ou mesmo use o fogo para queimar folhas e restos de massa verde", salientou Ivete Mallmann.
No núcleo urbano de Sinop, lembra a secretária, proprietários de terrenos baldios ou chácaras sem conservação onde ocorrerem queimada serão multados, mesmo sem serem considerados os causadores do fogo. De acordo com a Lei Complementar 116/2015, a queimada de até 100 metros quadrados em terrenos urbanos pode acarretar em multa de R$ 193,50 ao dono do imóvel. Em áreas superiores a 100 metros, o valor é calculado em R$ 1,93 para cada metro quadrado. Já nas chácaras e propriedades rurais, passa de R$ 1,9 mil (R$ 1.935,00) por hectare.
Comandante regional do Corpo de Bombeiros, coronel Geovani Eggers lembra que o período requer atenção. Fala dos prejuízos à vida e à saúde, em decorrência da fumaça das queimadas. “Os prejuízos são enormes, significativos, principalmente na questão respiratória. No caso de um incêndio, queimada, exala-se a queimada que prejudica a saúde, principalmente, das pessoas mais idosas, das crianças e da população em geral. Com a queimada, acaba-se com a nossa fauna e a nossa flora. Não adianta só estarmos combatendo o foco de queimada, apagando, se a população continuar colocando fogo”, expressou o militar.