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20/04/2025

Política

Vereador Paulo Henrique pode ser cassado nos próximos dias

Foto reprodução

Preso pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho, o vereador Paulo Henrique (MDB) pode ter seu mandado cassado ainda este ano. O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Chico 2000 (PL), afirmou nesta quinta-feira, 14 de novembro, que se o parecer for apresentado a tempo pela Comissão de Ética, pode ser votado pelo plenário da Câmara antes do término do ano legislativo, no final de dezembro.

“Está na Comissão de Ética, já estão providenciando cópias para encaminhá-lo para o relator, possivelmente para que concluam o trabalho. Kássio Coelho é o relator e Rodrigo Arruda e Sá é o presidente da comissão. Se for apresentado em tempo, poderá ser votado ainda esse ano”, informou o presidente da Câmara.

Na última semana, o presidente da Comissão de Ética revelou que Paulo Henrique “sumiu” e não estava mais atendendo ligações nem sendo encontrado em seu endereço residencial. Sem conseguir notificar o vereador sobre o processo, a Comissão de Ética deve conduzir a cassação à revelia, já que nem mesmo um advogado foi apontado para defendê-lo.

Chico 2000 lamentou pela situação, dizendo que se entristece por ter um colega envolvido e sendo processado por atitudes gravíssimas como esta. O presidente da Câmara disse que preferia vê-lo feliz, trabalhando para Cuiabá dentro do plenário e respeitando os votos que a população lhe confiou.

ENTENDA O CASO

Paulo Henrique é um dos alvos da Operação Ragnatela, deflagrada no dia 5 de junho para cumprir mais de 40 mandados, entre prisões preventivas e busca e apreensão. As investigações apontaram para um esquema de compra de casas noturnas e realização de eventos em Cuiabá para a lavagem de dinheiro da facção criminosa Comando Vermelho. As investigações apontam que, através desse esquema, o grupo teria lavado cerca de R$ 40 milhões, provenientes do tráfico de drogas e de outras ações criminosas.

No dia 20 de setembro, Paulo Henrique foi preso na Operação Pubblicare, segunda fase da Ragnatela, por ser suspeito no envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho. Ele foi solto dias depois, mas continua afastado do cargo na Câmara de Vereadores.

Bruna Cardoso/ Maiara Max/Estadão MT

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