E agora mane?
Essa é a pergunta que me faço todos os dias, todas as vezes que vejo uma notícia do que o Brasil se tornou.
E agora mané?
Já que perdeu mané, não é de agora. Faz tempos que perdemos para um sistema sujo, corrupto, traiçoeiro e capaz das maiores atrocidades para se perpetuar no poder.
Mas e agora mané?
Que a maior parte da imprensa é corrompida, partidária e ideológica e faz de conta que milhões de brasileiros simplesmente não existem, que são tratados como golpistas e extremistas?
E agora mané?
O que vamos fazer, qual será a proxima música a dançar, a próxima arbitrariedade, decisão monocrática, abuso de poder, atropelamento das leis e constituição?
E agora mané?
Será que teremos novamente no Brasil o devido processo legal? Ou as leis, a ordem, o contraditório, e a verdade nunca mais existirão?
E agora mané?
Quem manda? Uma coisa posso garantir nunca foi nós, o povo!
E agora mané?
Onde estão eles, os deputados, senadores, governadores, prefeitos, vereadores, homens e mulheres eleitos para representar os manés?
E agora mané?
Que estamos numa tirania da toga, o deus Hybris está no poder e ninguem consegue dete-lô, impedi-lô. Ele atropela tudo e todos, fala em democracia, mas a unica palavra que vejo é tirania, intolerância, totalitarismo, ditadura, censura e abuso de poder.
E agora mané?
Qual será o próximo passo desta ópera triste, melancólica de tragédia!
E agora mané?
Se o poder emana do povo, ou o povo se curva aos seus empregados, aqueles que estão para servi-lô, ou impoem sua LIBERDADE, hoje, agora ou nunca!
“Hybris (em grego ὕϐρις, “hýbris”), na mitologia grega, era a daemon que personifica a insolência, violência, orgulho imprudente, arrogância e qualquer comportamento ultrajante no geral. Segundo Higino, era filha de Nix e Érebo.[1]”