Por meio de uma nota de esclarecimento através da página da prefeitura Municipal de Sinop, a Secretaria Municipal de Saúde comunicou que as informações referente ao óbito de uma criança na UPA 24h através da H1N1 é falsa.
Segue a nota:
A Secretaria Municipal de Saúde vem a público esclarecer sobre informações falsas que tem circulado nas redes sociais, referente ao óbito de uma criança. Diante da falsa notícia que tem se propagado a Secretaria esclarece que:
– A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde foi notificada de um caso suspeito de meningite bacteriana em uma criança de 8 anos que faleceu no Hospital Santo Antônio, mas após exames a suspeita foi descartada.
– A criança deu entrada na UPA 24h no sábado dia 14/04, sendo que foi transferida para a UTI do Hospital Santo Antônio no domingo dia 15/04.
– A criança veio a óbito no dia 19/04 e a causa da morte foi apontada como uma encefalite e até suspeita de má formação vascular cerebral.
Diante disso, a Secretaria de Saúde reforça que não foi registrada morte por meningite na UPA 24h.
Secretaria Municipal de Saúde
A campanha nacional de vacinação contra a influenza ocorre em todo o país e teve início no município nessa segunda-feira (23) e seguirá até 20 de maio. A vacina está disponível nas unidades básicas de saúde, com horário de atendimento das 7h30 às 10h30 e no período da tarde, das 13h30 às 16h30.
Conforme o Ministério da Saúde, a contraindicação da vacina é para quem tem alergia severa a ovo. Acima de nove anos a vacina é em dose única e deve ser anual. A vacinação contra a gripe é a forma mais eficiente para a redução do impacto da doença.
O público-alvo para receber as doses gratuitamente no SUS são:
– pessoas a partir de 60 anos;
– crianças de seis meses a cinco anos;
– trabalhadores da área de saúde;
– professores das redes pública e privada;
– mulheres gestantes e puérperas;
– indígenas;
– pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas);
– profissionais do sistema prisional;
– portadores de doenças que aumentam o risco de complicações em decorrência da influenza.
O Dia D será no próximo dia 12 de maio, quando ocorre a mobilização nacional.
Até o momento, foram registrados 444 casos de síndrome aguda respiratória grave por Influenza A (H1N1) em todo o Brasil, sendo 71 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde.
O maior número de casos foi registrado em São Paulo, com 55 óbitos. A síndrome se caracteriza por febre, tosse e desconforto respiratório. No ano passado inteiro, foram 36 mortes pela gripe A H1N1 no país.
E somente nesse ano em Mato Grosso já foram confirmadas 3 mortes, uma em Cuiabá, outra em Tangará da Serra e na tarde de ontem (25) foi confirmada a suspeita da causa da morte da professora Camila Ramos de Souza, 29 anos, que morreu dia 15 de abril na cidade de Sorriso. Um Boletim atualizado com informações sobre a gripe deve ser divulgado até sexta (27).
Uma das formas mais recomendadas pelos médicos para se prevenir contra a gripe H1N1, entre outros vírus, é o uso do álcool em gel. As vendas do produto nas farmácias dispararam e algumas delas já apresentam falta do produto.
Por que a vacina muda todo ano?
Devido a essa mutação dos vírus, é necessário se vacinar anualmente contra a Influenza. Grupos prioritários podem receber gratuitamente a vacinação nos postos de saúde.
Para quem são indicadas as vacinas contra a gripe?
Estão indicadas para todas as pessoas, exceto para bebês com menos de 6 meses de idade. Dependendo do fabricante da vacina, um dos tipos da tetravalente só pode ser dado para crianças maiores de 3 anos de idade. A Trivalente pode ser dada para todos acima de 6 meses. Crianças de 6 meses a 1 ano tem que tomar duas doses com intervalo de 1 mês.
Qual é a vacina oferecida pelo SUS?
A vacina oferecida pelo SUS nos postos de saúde e centros de vacinação é a trivalente.
E a vacina da clínica particular?
Clínicas particulares costumam oferecer, além da vacina trivalente, a vacina tetravalente. Essa vacina também pode ser chamada de quadrivalente e já é oferecida pelo sistema público de saúde dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.
Qual deve ser o preço da vacina? Como denunciar preços abusivos?
Segundo o Procon, caso seja constatado reajuste abusivo, as empresas poderão ser autuadas. O órgão não informou quantos hospitais foram notificados.
O Procon investiga a informação de que houve hospitais e laboratórios privados que reajustaram o preço da vacina de R$ 120 para até R$ 215. No ano passado, segundo o órgão, o preço médio do imunizante era R$ 45.
Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Uma média de 2 a 3 semanas.
Da redação Thais Fiori com a Assessoria.
