O Governo do Estado irá manter neste mês o parcelamento da folha dos servidores do Poder Executivo. O modelo, em vigência desde janeiro, consiste em dividir a folha em três parcelas ao longo do mês, com o objetivo de equilibrar as contas do Estado, que vem apresentado déficits – diferença entre despesas e arrecadação – em todos os meses.
Os pagamentos serão feitos a todos os servidores da ativa, aos aposentados e pensionistas em três parcelas, dependendo da faixa salarial dos funcionários. A informação foi confirmada hoje pela reportagem com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).
Por enquanto, não há previsão de mudança no valor das parcelas. Se o Governo repetir as mesmas faixas praticadas este mês, a folha deverá ser quitada da seguinte forma: a 1ª parcela com pagamentos de até R$ 5,5 mil; para servidores cujo salário seja maior que este valor, a segunda parcela será paga com depósito de até R$ 2 mil; por último, para os funcionários que recebam acima de R$ 7,5 mil, será realizada a transferência do restante do salário.
Ainda de acordo com a Sefaz, ainda não foi firmada as datas em que ocorrerão os pagamentos. Mas, caso se repita os mesmos dias do último pagamento da folha, as parcelas deverão ser pagas nos dias 10, 14 e 22.
O salário dos servidores do Poder Executivo vem sendo escalonado desde a gestão Pedro Taques (PSDB). Diferente do atual Governo, o tucano escalonava a folha por faixa salarial. Aqueles cujos salários eram menores recebiam primeiro. Já os servidores com melhores salários recebiam por último.
Ao assumir a gestão do Estado, Mauro Mendes (DEM) apresentou uma série de números que comprovariam o caos no quadro econômico do Estado. Ele então fez uma série de mudanças na política financeira do Governo, com o objetivo de equilibrar as contas em busca de um quadro onde arrecadação e despesas estejam, no mínimo equilibradas.
Agora, ainda no primeiro semestre, o governador afirma acreditar na possibilidade de dar fim ao parcelamento da folha já no mês de julho deste ano. A expectativa de Mendes é diferente dos cálculos feitos pelo secretário de Fazenda, Rogério Gallo, que estima conseguir dar fim ao escalonamento somente em dezembro.
