O juiz Bruno D’ Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Civil Publica e Ação Popular, acatou petição inicial do Ministério Público (MPE) e tornou réu no dia cinco de setembro o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), acusado de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito por supostamente manter funcionária fantasma em seu gabinete. O órgão ministerial pede ressarcimento de R$ 266 mil.
Tornaram-se réus ainda Lucineth Cyles Evangelista e Romulo Aparecido e Silva. Lucineth é acusada de acumular indevidamente cargo público.
Conforme informações dos autos, a requerida exerceu o cargo de assessora de informática na Assembleia Legislativa entre os anos de 2007 e 2008. Poucos meses após a exoneração, retornou ao mesmo cargo, permanecendo até 2011.
Ainda segundo o processo, Lucineth foi nomeada para o cargo em comissão de assessora parlamentar, no qual permaneceu, entre sucessivas nomeações e exonerações, até 2015.
No período em que exerceu o cargo de assessora técnica de informática, seu superior hierárquico era Romulo Aparecido. Já no período em que exerceu o cargo de assessora parlamentar, sempre esteve à disposição do gabinete do deputado Dilmar Dal Bosco.
