A necessidade de atender a pacientes sem interrupções causadas por decretos durante a pandemia da COVID-19 é uma realidade enfrentada por clínicas-escolas de Sinop. Hoje elas são ligadas a área de educação, mas as lideranças querem que sejam consideradas como essenciais.
O projeto de lei elaborado pelo vereador, professor Mário Sugizaki (Podemos) prevê que clínicas-escolas da cidade estarão livres de possíveis suspensões temporárias das atividades.
“As clínicas promovem atendimentos a população e a suspensão de seus serviços prestados, dificulta o acompanhamento do paciente por parte do profissional”, explicou o legislador.
Em 2020 a área da educação sofreu diversas suspensões e contabilizando o período todo, 8 meses foram suficientes para atrasos e alterações nos serviços prestados.
A Coordadora da Faseclin, na área de Clínicas e laboratórios escola, Alessandra Nazaré Garcia, exemplificou também que a não-paralisação dos atendimentos é importante para os resultados dos trabalhos.
“Temos em torno de 300 pessoas sendo atendidas diariamente e alguns pacientes que iniciaram tratamentos em 2019 vão finalizar apenas agora em 2021 devido às suspensões impostas ao nosso serviço, isso não é bom porque os tratamentos de saúde não podem simplesmente ser interrompidos”, finalizou a coordenadora.
O projeto tem amparo jurídico e já passou pelas devidas comissões da Câmara dos Vereadores e deve ser votado nesta segunda-feira (17).
