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31/05/2025

Política

DEU EM A GAZETA Ministério Público pede a cassação de eleito em Sorriso

Foto reprodução

O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação do prefeito eleito Alei Fernandes (União) e seu vice, Acácio Ambrosini (União), de Sorriso (420 km de Cuiabá), por suposto crime de caixa 2 e recebimento de doações ilícitas nas eleições municipais deste ano. Requer que seja negada ou cassada a diplomação dos representados Alei Fernandes e Acácio Ambrosini, em razão da prática de captação e gastos ilícitos de campanha (caixa 2 e doações de pessoas jurídicas).

O promotor eleitoral Márcio Florestan Berestinas destacou que a Polícia Federal reuniu fortes elementos que indicam que ambos os candidatos foram beneficiados por um esquema de caixa 2, permitindo a captação de doações não declaradas e não escrituradas ao longo da campanha eleitoral. “É possível inferir das conversas constatadas no celular de Nei que ele exercia importante papel na coordenação financeira dos candidatos Alei Fernandes e Acácio Ambrosini.”

 Segundo o promotor, os R$ 300 mil encontrados pela Polícia Rodoviária Federal foram retirados com a pessoa de Wendel, na sede da empresa L.R. Diesel Comércio de Peças Ltda., com a finalidade de abastecer o caixa 2 da campanha do candidato Alei Fernandes. Os diálogos realizados por Nei com diversas pessoas evidenciam a utilização de caixa 2 para o financiamento da campanha, tudo com o conhecimento de Alei e de Gilson, irmão de Alei. “Há fortes indícios de que as doações realizadas pelos filhos de Nei Francio foram, na verdade, oriundas da pessoa jurídica da qual Nei Francio é sócio, o que é proibido pela legislação eleitoral.”

OPERAÇÃO DA PF 

O Ministério Público chegou a pedir a prisão do agricultor Nei Francio, que teve R$ 300 mil apreendidos na véspera do pleito eleitoral. Porém, a Justiça negou o pedido e determinou a apreensão de seu passaporte. Outros empresários do agronegócio também foram alvos da Operação Rustius, deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira (4).

A investigação apura um esquema de arrecadação ilícita de recursos que teria financiado irregularmente a campanha de Alei Fernandes, que também sofreu busca e apreensão. Entre os principais alvos estão Gilson Fernandes, irmão de Alei e empresário do ramo de insumos, Atílio Elias Rovaris, do setor de lavouras, e as empresas Santa Laura Agronegócios, localizada na zona rural de Feliz Natal, e L.R. Diesel, de Várzea Grande.

Também foram apreendidos R$ 115 mil na casa de Wendell José de Souza, outro investigado.

 

Barbara Sá/ Pablo Rodrigo /GD

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