O senhor Marco Antônio, sindicalista de carreira, membro do Conselho Municipal de Saúde de Sinop, que tem uma esposa que trabalha como contratada num Cras, está pleiteando o cargo de vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde.
Isso só será possível porque o Ex-Presidente Luca Rizzate Mendes pediu sua exoneração do órgão que tem como objetivo fiscalizar os recursos e ações feitas pela Secretaria Municipal de Saúde.
Ainda falando sobre o pedido de exoneração do Advogado, uma fonte me informou que ele saiu por não concordar com as ações desenvolvidas pela SMS. Para se ter uma ideia até hoje não está funcionando o Hospital de Campanha e o Posto de Coleta da Covid-19 já mudou de lugar nada mais nada menos que três vezes de lugar, amadorismo puro.
Vale frisar que a insatisfação de Luca com os modus operandi da saúde, a princípio é especulação, tendo em vista que o mesmo não deu até hoje nenhuma declaração sobre o fato, porem pessoas próximas garantem que ele jamais deixaria a Presidência de uma entidade tão importante num momento de enfrentamento da Pandemia mais grave do mundo, se os motivos não fossem robustos.
Mas vamos aos fatos, o senhor Marco quer voltar a presidência da entidade ou vice-presidente, já que seu pleito original não vingou, mas como podemos ter um vice-presidente que quando viaja como membro do conselho municipal de saúde solicita o pagamento de despesas como cervejinhas entre outras?
O Marco veio esteve na IX Plenária Estadual de Conselheiros de Saúde em Cuiabá, entre os dias 22 à 25 de novembro de 2016 com tudo pago como ele mesmo cita num ofício, transporte, alimentação e hospedagem. Quase tudo, já que o nobre ex-presidente na época solicitou que a SMS pagasse algumas despesas "extras" que o mesmo havia pago do bolso, consumação do frigobar do hotel que o nobre representante achou ser um absurdo ter que tirar do bolso e questionou o pagamento via ofício. Nas notas até cerveja o cidadão desprendido de vaidade teve coragem de cobrar do Municipio.
O que me admira não é alguém ter a coragem de solicitar esse tipo de pagamento, mas quem o reconduz para fiscalizar os gastos e ações da saúde de um município como Sinop.
Como dizia vovó: É o mesmo que colocar o lobo pra cuidar do galinheiro.
Ao Conselho Municipal de Saúde que já questionou a liberdade de expressão desse colunista ao invés de me ameaçar, talvez se escolhessem melhor seus representantes e fiscalizassem com mais zelo a saúde de Sinop, quem sabe o hospital de campanha já estivesse funcionando, o posto de coleta não seria itinerante, mascarás não teriam preços tão absurdos e despesas esdrúxulas não seriam cobradas por seus membros.
Em tempo quero dizer que a Procuradoria do Município deu parecer contrario para o pagamento das despesas extras do ex-presidente.
