Uma grande discussão começou nas redes sociais e na respeitada rádio de Sinop Meridional FM, se houve ou não falha médica na morte de um bebê de 4 meses. A criança teria sido atendida na Unidade de Pronto Atendimento UPA 24hs, transferida para o Hospital Regional de Colíder e lá veio a óbito.
A 4ª maior cidade de Mato Grosso, pólo regional também em saúde, não tem UTI neonatal. Segundo a mãe da criança, o bebê, grave, foi transportado numa ambulância "simples" e sem médico acompanhante.
A mãe em sua dor infinita postou em seu facebook, que ouviu entrevista do secretário sinopense de Saúde Kristian Barros, que ocorreu IMPRUDÊNCIA!
Não entro no mérito, jamais acreditaria em erro médico proposital, nenhum profissional seria tão cruel. Mas as falhas elencadas pela mãe da criança nos procedimentos sob gestão do secretário Kristian e de sua equipe exige da chefe do Poder Executivo uma ação enérgica.
Apuração honesta e transparente do acontecido, apoio irrestrito à família da criança e esclarecimentos a sociedade sinopense.
Incluo nesse contexto o omisso ou invisível Conselho Municipal de Saúde, sendo que dentre as muitas denúncias uma é gravíssima, e coloca em duvida a gestão da UPA que opera o sistema sob a proteção do Executivo Municipal.
A mãe da nenê falecida aponta que ouviu de um servidor do mesocômio que até o serviço de RAIO X contratado pela UPA, são de pessoas estreitamente ligadas e próximas parentalmente do próprio secretário citado.
Este colunista entrou em contato e apurou na referida pasta com servidores, que teriam garantido que membros da família do secretário estão na administração direta da UPA, e que o serviços de Raio X é sim da família do Secretário.
Friso que a UPA não é uma administração direta da Prefeitura, e logo talvez, talvez talvez a Prefeita não saiba do fato. E o Conselho de Saúde, cujo áudio vazou dos próprios conselheiros, a inoperância do próprio e da pasta no operacional contra o covid, mostra a submissão e descompromissos.
Alguém alegaria que poderia não ser crime, mas certamente é imoral.
Complemento afirmando, que está em andamento uma CPI-Comissão Parlamentar de Inquérito no Legislativo Municipal já apontando irregularidades graves, conhecidas e denunciadas. Uma delas para refresco do gestor e do conselho, envolve o próprio secretário Kristian que, na CPI apurou-se,
que ele teria feito, num mesmo dia 47 consultas em horários idênticos.
Não faço juízo de valor, mas é estranho, por exemplo, locar um "drone" para "localizar ponto de dengue" pagando quase DUZENTOS MIL REAIS pelo serviço. Um aparelho desse, profissional e para uso profissional hiper moderno custa algo em torno de VINTE MIL. Observo ainda, o fato do contratado ter ligação direta com o Secretário. A CPI dirá se estou "vendo" certo. E você?
São muitas denúncias a serem apuradas envolvendo a gestão do secretário.
No Rio de Janeiro a Polícia Federal entrou em ação por suspeitas de desvio de recursos públicos na saúde, em Sinop esperamos que não seja necessário a intervenção policial.
Que aqui a gestora entenda que quem atenta contra a vida humana um dia pagará um preço alto. Se o dinheiro da saúde estiver sendo negligenciado é o maior dos crimes, porque ele implica diretamente entre a vida e a morte de um inocente.
Esperamos apuração rápida e esclarecimento a sociedade, e havendo irreguladades, a responsabilização dos culpados. Uma coisa é certa, em meio a uma gestão desastrosa na saúde e com tantas denúncias envolvendo o mesmo, seu Kristian de Barros deveria ser afastado imediatamente da pasta.
