O sargento da Polícia Militar acusado de matar o empresário Pedro Luís Pegorini, de 58 anos, em Tapurah, se apresentou nesta quarta-feira (26) na Deleagacia de Polícia da cidade, onde foi ouvido pelo delegado Marcelo Carvalho e liberado em seguida.
Como o militar – cujo nome não foi revelado – se apresentou espontâneamente, ele deve responder pelo crime em liberdade.
Pedro Pegorini foi morto a tiros na tarde desta terça-feira (25), em um sítio, em Tapurah, onde o militar é lotado.
O sargento apresentou a arma usada por ele, que foi apreendida para perícia. De acordo com a Polícia Civil, o policial alegou ter agido em legítima defesa. Na versão do acusado, Pedro e ele discutiram e a vítima teria ido, supostamente, buscar uma arma em um dos cômodos da casa, quando então o sargento atirou contra a porta do quarto.
Testemunhas também foram ouvidas pela Polícia Civil. No entanto um inquérito será instaurado para apurar a dinâmica do crime.
Quinze anos de carreira
O sargento da PM tinha 15 anos na corporação e até então nunca havia respondido por nenhum crime. A informação inicial repassada pelo caseiro do sítio à PM é de que a vítima e o suspeito eram amigos e estavam ingerindo bebida alcoólica juntos, dentro da residência principal do sítio.
Os dois teriam discutido e, em determinado momento, o sargento sacou uma arma .40 e disparou três vezes. Após o homicídio, o militar fugiu do sítio e não foi mais localizado. Foi o caseiro que que acionou a Polícia Militar da cidade e denunciou o crime.
Além de Pioneiro em Lucas do Rio Verde, o empresário era dono da funerária Nossa Senhora de Fátima.