O corte de ponto e a resposta do governo do Estado de que não há condições financeiras para atender as reivindicações da categoria, os servidores da educação estadual decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em uma assembleia geral realizada nesta segunda-feira (10), na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá.
Com a quadra lotada de professores e funcionários, a categoria aprovou, quase por unanimidade, a manutenção da greve, que completou 14 dias nesta segunda. Com direito até à paródia de música da Xuxa como protesto, os educadores reclamaram dos cortes promovidos pelo governo de Mauro Mendes (DEM), além da falta de negociação sobre o pagamento de direitos.
Durante a Assembleia, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, afirmou que a categoria tem sofrido ameaças através de corte de ponto, de abertura de processo administrativo disciplinar (PAD), entre outras ações.
"Esse documento que foi encaminhado para a categoria e que todos tomaram conhecimento, não responde às nossas reivindicações. O nosso conselho de representantes apontou que esse documento não apresenta elementos suficientes para que nós possamos discutir a suspensão da greve", enfatizou o presidente.
