Temos visto uma guerra entre os veículos de comunicação e “jornalistas” num embate sem limite com o atual governo, num papel que nunca foi e nunca será a função de um jornalismo sério.
Não cabe a um jornalista perseguir um governo ou apoia-lo, não é razoável que um verdadeiro profissional persiga esta ou aquela pessoa, este ou aquele cidadão. Notícia não tem lado e nem visão ideológica, ela é se não imparcial a mais próxima possível da verdade.
Alguns não aceitam que a vontade da maioria da população seja respeitada, mas numa democracia o que vale é a vontade da maioria, se ja não bastasse que os governantes não respeitem a vontade da sociedade colocando-os em um julgo de corrupção, roubos, desmandos e mentiras.
O falado 4º poder não está revoltado pelo novo governo, mas por perceber que a princípio sua força inabalável de influencia que imperava em outros tempos já não é nem de longe a mesma, e perder o “poder” incomoda.
Fato é que a ideologia não importa, o que vale é a força de influenciar e quando a “grande” mídia percebe que ela diminuiu esta capacidade o barulho do choro é as vezes ensurdecedor.
Parece não ter mais volta, as redes sociais deu vez e voz a cidadãos comuns nos mais distantes rincões deste país continental e agora sem fronteiras para as opiniões de cada um de nós que sendo razoável se multiplica em likes, compartilhamentos e comentários.
Perder o poder de decidir por milhões ou influencia-los é algo assustador para os “donos” da verdade, e acreditem nós jornalistas achamos que somos. Terrível engano!
Numa democracia verdadeira a liberdade de expressão garantida na constituição, a opinião tem que ser individual, porem verdadeira, baseada em fatos não em boatos.
Temos que continuar neste caminho, seria irresponsável e ruim deixar este poder na mão de meia dúzia de veículos de comunicação que por seus próprios interesses e não da coletividade conduzem sua linha editorial.
O Brasil acordou e o gigante levantou tomara que não se prostre como em outrora.