Em 2010, a eleição de Dilma Rousseff (PT) foi sacramentada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) às 19h04 (Mato Grosso), com pouco mais de 92% das urnas apuradas. Àquela altura o resultado era considerado irreversível e a petista não poderia mais ser alcançada por José Serra (PSDB).
O resultado final apontou vitória para Dilma com 56,05% dos votos válidos (55,7 milhões de votos), contra 43,95% para Serra (43,7 milhões de votos).
Em 2014, Dilma se reelegeu para o cargo com vantagem apertada, o que fez com que o resultado fosse considerado irreversível somente às 19h27 (Mato Grosso), com 98% das urnas apuradas. A essa hora, Dilma e o então vice-presidente Michel Temer tinham 51,45% dos votos válidos, contra 48,55% de Aécio Neves e Aloysio Nunes (PSDB).
Ao final, Dilma recebeu 54,5 milhões de votos (51,64% dos votos válidos), conta 51 milhões de Aécio (48,36% do total).
O anúncio do presidente em 2010 e 2014 foram mais rápidos do que o verificado nas duas eleições anteriores. De acordo com o TSE, em 2006, o presidente foi conhecido apenas às 20h30 (MT). Quatro anos antes, em 2002, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi anunciado eleito às 22h (MT).
Agilidiade na apuração
A velocidade na apuração dos votos se deve às urnas eletrônicas, porque os dados são transmitidos online em uma rede privada da Justiça Eleitoral.
A eleição é encerrada às 17h (sempre no horário local) e só então os votos começam a ser computados. Vale lembrar que as urnas não são conectadas à internet, mas o resultado de cada urna é transmitido ao TSE logo após o encerramento da votação. O processo é mais seguro do que a votação em papel, conforme mostrou reportagem antes do primeiro turno.
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A apuração presidencial começa às 17h, após o fechamento das urnas, mas a primeira parcial é anunciada somente às 19h, devido à diferença de fuso horário de duas horas entre o Acre e Brasília. O horário de votação é o mesmo para todos os Estados: das 8h às 17h.
Fonte – R7