As imagens fazem parte dos acordos de delação premiada de Sílvio e do ex-governador Silval Barbosa, firmados com o Ministério Público Federal (MPF) no ano passado.
Segundo os delatores, o dinheiro era referente à propina paga a parlamentares, o chamado “mensalinho”, que tinha como contrapartida a garantia de governabilidade, aprovação de projetos de leis e prestação de contas, além da falta de fiscalização nas ações do Estado, durante a gestão passada.
Conforme a decisão, divulgada pelo site Ponto na Curva, a decisão ocorreu no âmbito de uma ação civil pública sigilosa impetrada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em abril deste ano.
Também são alvos do bloqueio (que pode atingir imóveis e veículos dos acusados) Silval Barbosa; Sílvio Corrêa; o ex-secretário extraordinário da Copa, Maurício Guimarães; o ex-adjunto da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu, atual Sinfra) Valdísio Juliano Viriato;
Em decisões anteriores, o juiz Luís Aparecido Bortolussi também mandou bloquear bens do deputado estadual José Domingos Fraga (PSD) e do deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), que também foram delatados como recebedores de propina por Silval Barbosa e também aparecem nas imagens anexadas na delação.
Afastamento negado
Conforme o site Ponto na Curva, o Ministério Público também havia pedido o afastamento de Baiano Filho do cargo de deputado, mas isso foi negado pelo magistrado, que não vislumbrou requisitos suficientes para a decretação da medida.
Outro lado
Procurado pelo Gazeta Digital, o parlamentar, que está fora de Cuiabá, emitiu nota, por meio de sua assessoria de imprensa, informando que ainda não tomou conhecimento da sentença. Confira a nota na íntegra:
O deputado Estadual Baiano Filho, que cumpre licença parlamentar por motivos particulares desde o dia 06 de junho, afirma desconhecer a determinação exarada pelo magistrado determinando o referido bloqueio de bens, e somente se pronunciará quando obtiver acesso ao seu inteiro teor.
Fonte Kelly Silva/GD