A vinda da liderança tucana tem o intuito de reforçar o nome do chefe do Executivo Estadual, que até então não havia confirmado o seu nome na disputa que ocorre em outubro deste ano.
“Nós estivemos a duas semanas atrás com o presidente do partido nacional, Geraldo Alkmin em Brasília, e preparamos essa agenda. Estive lá acompanhado do governador Pedro Taques e do deputado Nilson Leitão, que é pré-candidato ao Senado. Ele tem um carinho especial por Cuiabá e pelo estado de Mato Grosso, tem um carinho especial pelo deputado Nilson Leitão, e pelo governador que está nessa luta da pré-candidatura à reeleição, e nós estamos muito satisfeitos”, explica o presidente do PSDB no Estado, Paulo Borges.
Apesar do abandono por parte de alguns aliados, e do alto índice de rejeição detectado nas pesquisas de intenção de voto realizadas até o momento, a liderança tucana aposta na reeleição do governador.
“Nós tivemos na oposição por 12 anos e nunca tivemos dificuldades em estar com os candidatos, mesmo não estando em uma fase boa. Nós temos o exemplo do Antero, que perdeu a eleição no PSDB, o exemplo do Wilson Santos que também perdeu, e agora nós estamos nessa empreitada com Pedro Taques, sabendo da dificuldade que nós iremos encontrar pela frente”, pontua o tucano.
Paulo Borges acredita que, na campanha eleitoral, as ações promovidas pelo governador a frente do Palácio Paiaguás irá ser o diferencial. “Nós sabemos que não tem eleição fácil, mas eu tenho certeza absoluta, por tudo que foi feito, o governador tem plenas condições de ser reeleito, e a população de Mato Grosso pode dar essa oportunidade ao governador, que terá um segundo mandato bem melhor que o primeiro”, garante.
No que tange aos ataques dos adversários, o presidente afirma que a legenda não está preocupada com isso. “Eu vejo muito deste período, com o período do ex-governador Dante de Oliveira. No primeiro mandato o governador Dante houve muita dificuldade. Ele ajustou, arrumou a casa e, num período como este aqui, o Dante estava com 6% e o outro adversário, Júlio Campos estava com 70%. Então, há muita semelhança”, comparou.
De acordo com ele, o projeto de reeleição de Taques já conta com o apoio de seis legendas. Trata-se do PSDB, PSB, PPB, PRTB, Patriota e Solidariedade. “E acreditamos que com essas conversas que estamos tendo, e que estão avançando bastante, nós chegaremos até 12 partidos, a exemplo do que aconteceu em 2014”, acrescentou.
Fonte Kamilla Arruda/ DC