O recurso foi negado durante julgamento nesta quinta-feira (14). Foram 21 votos a favor da manutenção da prisão e 2 contra.
Mauro Savi foi preso durante a Operação Bônus, 2ª fase da Operação Bereré, deflagrada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco-Criminal) no dia 9 de maio.
A prisão foi determinada pelo desembargador José Zuquim, que também determinou o cumprimento de outros 5 mandados de prisão preventiva e 5 de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo e Brasília.
O julgamento se iniciou com o voto do desembargador Marcos Machado, que havia pedido vista do processo, cujo início do julgamento ocorreu em 24 de maio. Ele votou pela manutenção da prisão. “A reiteração criminosa representa sim motivação idônea para justificar a prisão preventiva”, disse ele, que foi acompanhado pelos desembargadores Orlando Perri, Gilberto Giraldelli, Maria Helena Póvoas e Alberto Ferreira.
Já haviam votado pela manutenção da prisão o relator do processo, desembargador José Zuquim, e os demais desembargadores: Serly Marcondes Alves, Nilza Maria Pôssas, Antônia Siqueira Gonçalves, Cleuci Terezinha Chagas, Helena Maria Bezerra, Juvenal Pereira da Silva, Márcio Vidal, Luiz Ferreira da Silva, Carlos Alberto Alves da Rocha, Clarice Claudino da Silva, Maria Erotides Kneip, Luiz Carlos da Costa, João Ferreira Filho, Rondon Bassil Dower Filho e Sebastião Barbosa Farias.
Apenas os desembargadores Paulo da Cunha e Sebastião de Moraes votaram pela revogação da prisão sob o argumento de que faltariam elementos novos, bem como não haveria contemporaneidade do crime cometido, o que seria necessário para a manutenção da prisão.
Além do TJ, o deputado Mauro Savi também teve a liberdade negada pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza Moura.
Operação Bônus – O deputado foi preso em 9 de maio acusado de intermediar o acordo que deu origem ao esquema de fraude, desvio e lavagem de dinheiro na ordem de R$ 30 milhões no Detran. Ele está detido no Centro de Custódia de Cuiabá.
Além de Mauro Savi, foram presos preventivamente o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques, seu irmão, Pedro Zamar Taques, e os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo” e José Kobori.
Fonte Karine Miranda