A investigação teve início em novembro de 2013 e já teve 15 fases até agora.
Os dados foram apresentados em uma coletiva de imprensa, que apontou que a operação levantou cerca de R$ 1,47 bilhão em relação a créditos tributários constituídos de ofício pelo Fisco. O valor sonegado seria suficiente para pagar todo o custo previsto da obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
De acordo com o procurador-chefe da Procuradoria da República de Mato Grosso, Gustavo Nogami, com o encerramento desta fase de investigações, o MPF irá agora ajuizar ações referentes a sonegação fiscal. “Com o Ministério Público recebendo este material com a consolidação dos valores, começaremos a trabalhar e eventualmente ajuizar ações referentes a sonegação fiscal. Sobre os valores de R$ 228 milhões que já recuperados, R$ 300 milhões que estão indisponíveis e aproximadamente R$ 500 milhões das investigações em curso, estes são outros montantes que não se confundem com a sonegação fiscal”, afirmou.
Segundo a Equipe Especial de Fiscalização da Divisão de Auditorias Especiais, a Operação Ararath resultou no maior montante relativo a créditos tributários já recuperados em todo o território brasileiro, caso seja avaliado em termos de valores comparados ao Produto Interno Bruto (PIB). Proporcionalmente, o valor identificado seria superior até mesmo ao apurado na “Operação Lava Jato”.
A partir de hoje, a força-tarefa para agilizar as investigações está desfeita. No entanto, as investigações prossseguem em ritmo acelerado por parte de procuradores e delegados que atuam em Mato Grosso.