Segundo a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), foram 99 votos favoráveis, 81 contrários e oito abstenções, considerando os votos dos campi de Cuiabá, Sinop, Araguaia e Várzea Grande. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 15, quando será discutida a deflagração da greve.
Os professores afirmam que a mudança na política de alimentação da univeridade é apenas um dos problemas enfrentados pela instituição atualmente, mas ressaltam a necessidade de discussão sobre cortes de recursos e as ações propostas pela administração, bem como criticaram a emenda constitucional que limitou os recursos da educação por 20 anos.
Duirante a assembleia, a categoria também aprovou a formação de comissões para a criação de uma agenda de atividades para dialogar sobre a importância da greve com a comunidade acadêmica nesse período.
Greve dos estudantes
A greve dos estudantes da UFMT por tempo indeterminado foi decidida em assembleia geral realizada na terça-feira (8). Eles são contra a mudança na política de alimentação e cortes no orçamento da instituição e ocupam campus em várias cidades, inclusive em Cuiabá.
Mudança no RU
De acordo com UFMT, os alunos com renda superior a R$ 1,4 mil passarão a pagar, a partir de março deste ano, o valor integral do vale-refeição.
Outros estudantes em situação de vulnerabilidade econômica terão parte do valor subsidiado pela instituição.
Atualmente, os estudantes de todos os campi pagam R$ 0,25 pelo café da manhã e R$ 1 para almoço e jantar. Os valores seriam reajustados para R$ 5 o almoço e a janta e para R$ 2,50, o café da manhã.