O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, julgará no dia 2 de maio a validade da decisão da Assembleia Legislativa do Mato Grosso que mandou soltar o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), preso em setembro de 2017 por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Trata-se de recurso do Ministério Público Federal (MPF) para a decretação de nova prisão do deputado. O julgamento foi interrompido no dia 8 de novembro após pedido de vista da desembargadora Monica Sifuentes.
Em Mato Grosso, Gilmar Fabris foi preso um dia após a deflagração da Operação Malebolge, da Polícia Federal, que investigou fatos relacionados à delação premiada do ex-governador Silval Barbosa.
Conforme a Polícia Federal, o parlamentar obstruiu a investigação por supostamente ter sido informado antecipadamente a respeito da operação.
Assembleia legislativa instituiu resolução com poder de alvará de soltura, livrando o parlamentar no dia 25 de outubro. Gilmar Fabris se defende dizendo que apenas cumpria seu trabalha matutino, não obstruindo Justiça.
No TRF-1, de um total de 5 votos possíveis, já há três votos – do relator Ney Bello, do desembargador Olindo Menezes e a juíza federal convocada Rogeria Debelli – no sentido de validar a decisão da Assembleia Legislativa.
A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa do deputado, mas as ligações não foram atendidas.
Fonte Arthur Santos da Silva
