Se protocola o pedido de renúncia na Assembleia Legislativa (ALMT) ou se pede afastamento do cargo.
A decisão de Fávaro caiu como uma bomba dentro do Palácio Paiaguás. O vice, que estudava desde fevereiro o pedido de afastamento das funções de vice-governador, admitiu a renúncia após Taques liderar a debandada dos deputados estaduais do PSD, além de tentar garantir o apoio do partido de Fávaro por meio do presidente nacional da legenda, Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilberto Kassab.
A postura teria sido o estopim para tal medida. Porém, Fávaro já dava sinais de afastamento do governo tucano desde o final do ano passado, quando começou a criticar publicamente as ações do governo.
Nos bastidores, as informações são de que a relação entre Taques e Fávaro começou a desandar após o ‘Escândalo dos Grampos‘ ter vindo à tona. Nos primeiros números identificados como alvos da arapongagem, estava de um assessor que trabalha na vice-governadoria.
Porém, ecoa pelos corredores do Paiaguás, que Fávaro e também a esposa teriam sido alvos da interceptações clandestinas. No entanto, até hoje não se tem provas disso.
Informações dão conta de que Carlos Fávaro deverá protocolar a renúncia às 10h30 na presidência da Assembleia, e logo em seguida concederá uma coletiva.
O iminente fato foi comemorado pela oposição, tanto que Fávaro deverá participar de um evento político já nesta sexta-feira (6) em Primavera do Lesta, juntamente com o senador Wellington Fagundes (PR), pré-candidato ao governo pela oposição.