Caso os valores sejam mantidos, o aumento nas contas de luz da Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S.A (EMT) será de 10,64% para os consumidores residenciais. Para as indústrias, o reajuste médio aprovado é de 8,36%. As informações foram divulgadas nesta semana pelo diretor-presidente da Energisa Mato Grosso, Riberto Barbanera.
A bandeira tarifária da energia elétrica continuará verde em abril, segundo informações divulgadas pela Agência. Isso significa que não haverá cobrança extra na conta de luz, o que já vem acontecendo desde janeiro.
Durante os meses de fevereiro e março, a Aneel decidiu manter a tarifa da conta de luz nesse patamar. A manutenção da bandeira verde em abril significa que a situação nos reservatórios das hidrelétricas continua a melhorar devido à volta das chuvas.
A proposta de reajuste faz parte de um ciclo de revisão tarifária da companhia, processo que é feito a cada cinco anos, conforme explica o diretor-presidente.
“A revisão tarifária acontece a cada cinco anos, por força de Legislação. A federação vai olhar para todos os investimentos feitos neste período de cinco anos e passar a remunerar os investimentos feitos pela empresa [concessionária de energia], para atender novos clientes, e a melhoria na qualidade do serviço, que ela tem que fazer. Isso acontece há cada cinco anos, e no intervalo entre esses anos, existe um reajuste anual de tarifa baseado na inflação”, disse.
Os reajustes na energia foram discutidos em audiência pública, na ocasião, vários fatores influenciam na porcentagem do reajuste. Entre eles estão: a compra da energia dos distribuidores, as perdas associadas dentro da própria concessionaria, os investimentos, todos os encargos setoriais que devem ser repassados ao Governo, além de inadimplência de clientes.
“Existe também, uma parcela da inadimplência, até um determinado limite, que também vai para a tarifa. Por isso, a nossa ênfase em combate a inadimplência, para que isso não acabe onerando todos os clientes”, disse ele, que ressaltou os mutirões que propõe condições especiais de negociação.
Fonte 24horas news