São mulheres e mães, tias, irmãs e avós mato-grossenses que provêem o sustento da casa e educação dos filhos, sem auxílio de um cônjuge e que lutam diariamente para viver com dignidade. É o caso da diarista Adalmi Moreira Magalhães, 48 anos, moradora de Lambari D’Oeste, pequeno município da região Oeste do estado. Com a filha em tratamento numa clínica de recuperação para dependentes químicos, hoje ela cuida sozinha das duas netas. A diarista conta que com o benefício consegue garantir uma alimentação digna para ela e as crianças. “A gente estava precisando de uma ajuda. Graças a Deus que o Governo olhou pra gente e nossa vida melhorou muito. Agora todo mês a gente tem garantia do que comer, eu e minhas netas”, contou.
Informações do Cadastro Único para Programas Sociais (CADUnico) do Governo Federal mostram que em janeiro de 2017 haviam mais de 101 mil famílias chefiadas por mulheres em Mato Grosso, em situação de extrema de pobreza.
Para a secretária de Estado de Trabalho e Assistência Social, Monica Camolezi, quando se empodera uma mulher, a família toda é fortalecida. “Quando falamos em empoderamento feminino, devemos ter a ciência que esse processo passa pela autonomia financeira das mulheres, que muitas vezes são dependentes do marido. Então, o Pró-família pensou nessa estratégia em colocar como titular do programa as mulheres, que tem como primeira preocupação a manutenção da casa e cuidado com os filhos”, afirmou a gestora.
Pró-Família
O programa garante não só a transferência de renda, mas o acompanhamento familiar, inserção em projetos sociais e capacitação profissional dos beneficiados, promovendo a inclusão social real e estimulando a autonomia financeira das famílias.
“Desta forma, o Pró-Família contribui para o empoderamento e dá melhores condições de vida para milhares de mulheres mato-grossenses, sejam beneficiárias diretas, sejam profissionais envolvidas na rede de proteção. É um orgulho fazer parte deste movimento que nos fortalece e valoriza”, conclui Mônica Camolezi.
Fonte – OlharDireto