De novo visual – com cabelos ruivos – simpática e sorridente ela chegou por volta das 13h, sem o advogado, Léo Catalá, representante do Délio Lins, em Cuiabá. As oitivas são realizadas pelos auditores do Estado, Nilva da Rosa e Rodrigo Amorim.
Além da ex-gestora da Setas, está previsto a oitiva do filho, o médico Rodrigo Barbosa, e do irmão de Silval Barbosa, Antônio Barbosa. Todos fizeram acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
O depoimento de Roseli durou cerca de 40 minutos. Carregando uma ‘apostila’ com papéis encadernados, ela relatou que seria informações relativas às empresas contratadas no período em que estava na Setas. Ao todo são 106 empresas investigadas, das quais algumas ainda mantêm contratos vigentes com o Governo.
Assim como Silval, Roseli tentou se esquivar da imprensa saindo pela lateral da CGE. À imprensa ela disse que não poderia comentar o teor da oitiva por se tratar de um procedimento que está sob sigilo. “O que eu podia contribuir eu já fiz. Estou aqui apenas para esclarecer algumas dúvidas que surgiram, estou a disposição da Justiça”, apontou.
Roseli também confirmou que quer um mato Grosso passado a limpo e que está arrependida pelos crimes que cometeu dentro da administração pública. “A gente acaba se envolvendo em todo o processo.
Ele é responsável por citar pagamentos de propina envolvendo a empresa FDL, antiga a EIG Mercados Ltda, prestadora de serviços do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que atualmente é alvo da Operação Bereré. Sobre o fato ele rebateu dizendo que “tudo que tinho pra falar está na delação do Ministério Público Federal.Antes do tio sair da sala de oitiva, Rodrigo Barbosa chegou à CGE também carregando uma pasta.
O médico enfatizou que tudo o que falou aos auditores faz parte do que foi revelado dentro do acordo de delação. “É um processo que se refere a questões administrativas e a gente não pode entrar em detalhes”, pontuou ao sair do órgão.