Nos últimos dias, integrantes dos partidos de oposição relataram que foram procurados por Fávaro, que demonstrou interesse em concorrer ao Governo, cogitando até um confronto contra o atual governador.
Além disso, correntes internas do PSD defendem o rompimento com o Governo do Estado e apontam Fávaro como alternativa. Para Fávaro, o objetivo é, através do diálogo, convencer os membros do partido a apoiar a reeleição do governador. “Temos várias pessoas que discordam desse nosso apoio ao governador Pedro Taques, e também tem muita gente que apoia. Cabe a política do convencimento, saber ouvir, escolher o melhor caminho a seguir, vamos decidir com as bases, escutar os argumentos de todos os lados e decidir o que é melhor para Mato Grosso”, finaliza.
Na chapa da situação, Fávaro é cotado para repetir a “dobradinha” com Taques e seguir como vice na chapa. Para ele, o grupo já tem bons nomes ao Senado, cargo que também poderia pleitear. “Ao Senado da República, nosso grupo político já tem vários pré-candidatos, Nilson Leitão, Jaime Campos, Blairo Maggi, então é um momento de decidirmos quem joga em qual posição, vou conversar com o governador Pedro Taques e decidir os rumos para as eleições desse ano, mas tudo com paciência”, declara.
Caso seja “rifado” da chapa majoritária, o vice-governador colocou que não disputará nenhum cargo. Ele apontou que o PSD já está organizado para as disputas proporcionais.
“Para mim seria uma honra ser deputado federal pelo Mato Grosso, mas o partido já tem um programa de governo, tem inclusive candidatos para lançar chapa única federal. Não cabe a mim, como presidente estadual do partido, desfazer toda essa organização que já está pronta, temos dois pré-candidatos a Deputado Federal pelo PSD, o empresário Roberto Dorner e o presidente da Associação Matogrossense de Municípios Neurilan Fraga. Então, eu não posso me lançar candidato a deputado federal e mudar esse cenário”, explicou
Fonte Gazeta digital